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Em meio ao crescimento e desenvolvimento dos nossos Papos de Respeito, hoje apresentamos nossa mais nova categoria… Desenvolvimento Profissional e Negócios… Seja bem-vinda!!
Bom, falemos de crise… Que crise? Ahhh… que nosso país está em crise todas nós já sabemos. Uma vez ouvi nosso grande empresário Abílio Diniz (empreendedor do grupo Pão de Açúcar) dizer que: “Foram nas maiores crises que empreendi e cresci…”
Acredito que no nosso caso, não seja muito diferente, uma vez que nós mulheres desde pequenas, aprendemos e desenvolvemos habilidades e sensibilidades para o criativo, o emotivo, a persuasão, dentre outros talentos e qualidades que nós possuímos… Cutucada nos homens!!! Rs…
Minha Queridaaaaa… Nosso blog vem ajudando e muito as mulheres que desejam empreender e conquistar novos talentos e habilidades, ora no relacionamento com família e amigos(as) ao os receberem em casa como visitas, ora em superar crises financeiras e falta de emprego no mercado de trabalho tradicional.
Hoje é muito comum os “Home Offices” ou no melhor português os “Escritórios em Casa”… Nossa cultura ainda precisa muito se adaptar a esse tipo de negócio e vem crescendo bem essa adaptação.
É possível trabalhar o home office a partir de três tipos de arranjo: sendo funcionário de uma empresa (modalidade chamada de teletrabalho), sendo freelancer (trabalhando por projetos avulsos) ou como empresário de uma empresa home based (que tem sua sede em uma residência). Com a expansão das redes de comunicação e a popularização dos dispositivos portáteis como laptops, smartphones e tablets, este tipo de trabalho atravessou as paredes da casa e ganhou o mundo, permitindo que atividades sejam realizadas de qualquer lugar onde exista um sinal de internet disponível.
Trabalhar em casa não é uma ideia nova. Já na Idade Média, a loja ou oficina ficava no térreo e a casa no andar de cima (ou nos fundos). E esta fórmula funcionou muito bem até o século XIX, quando a Revolução Industrial levou os trabalhadores para as fábricas, onde as condições de trabalho eram insalubres e exploratórias.
Nos anos 50, no modernismo funcional, a dinâmica foi simplificada. O trabalhador saía da sua garagem na zona residencial para trabalhar na área comercial. Com o trânsito que havia naquela época, isso ainda era possível. Hoje, com as cidades apinhadas, o contexto mudou. Em levantamento feito pelo IBOPE (2008), 63% dos paulistanos gastam até três horas nos deslocamentos para o trabalho, escola ou universidade. Estamos em 2016, oito anos depois e a realidade é muito diferente, aliás mais complicada e intensa.
Em 1980, Alvin Toffler já profetizava em seu best seller “A terceira onda” que a tecnologia permitiria que as pessoas voltassem a trabalhar de casa. Dito e feito. Com o fim da era industrial e o início da era da informação, da valorização dos serviços, da criatividade e da produtividade (que alguns chamam de “quarta onda”), trabalhar em casa passou a ser uma tendência.
O home office já é realidade para 58 milhões de pessoas no mundo todo, segundo dados do IDC (International Data Corporation).
No Brasil, estatísticas garantem que 4,5 milhões de pessoas trabalham de casa (Jornal Nacional/2009), um número que aumenta 10% ao ano, logo, se a projeção se manteve, hoje devem ter em torno de 7,7 milhões de pessoas que trabalham de casa. E segundo previsões para 2015, cerca de 30% das pessoas em todo o mundo vão trabalhar pelo menos uma vez por semana de casa ou de outro local fora da empresa (Época Negócios).
No Brasil, temos uma frota de 77 milhões de veículos trafegando pelas cidades, (em 2000 eram 29,5 milhões), uma estrutura aeroportuária defasada, estradas em condições precárias de tráfego, pessoas morando cada vez mais longe do trabalho e alguns dos metros quadrados comerciais mais caros do mundo. Não é à toa que somos o terceiro país do mundo onde mais cresce o home office.
O modelo de trabalho remoto chegou aqui recentemente, na bagagem das empresas multinacionais e embalado como benefício no pacote de horários flexíveis. Hoje, já é uma solução adotada por 31,2% das empresas brasileiras.
Dados do Censo 2010 mostraram que cerca de 20 milhões de brasileiros trabalhavam e moravam no mesmo endereço. A proporção é de quase um quarto da mão de obra ocupada do país. A pesquisa revela ainda que 1,5 milhão de paulistanos trabalham em casa (o equivalente a 27% dos que têm ocupação). Porém, estas estatísticas incluem todos os trabalhadores que executam suas atividades no local de moradia: artesãos, porteiros, manicures, cabeleireiros, mecânicos, etc. Dentre os 20 milhões, o número preciso de teletrabalhadores ainda não foi mensurado.
Para acompanhar tamanho crescimento, a CLT brasileira teve que se adaptar. A Lei 12.551, assinada em 2011, passou a garantir direitos iguais para trabalhadores remotos e locados nas empresas. Isso mostra que o home office no Brasil deixou de ser tendência e passou a ser realidade.
Vamos mais afundo, pesquisei mais sobre as características dos Home Office e elenquei 7 coisas que acho importante saber sobre essa modalidade de trabalho!!
7 coisas que todo mundo precisa saber sobre home office
Que o Home office, hoje, é um dos grandes temas quando o assunto é trabalho do futuro, não há o que se discutir. E como o assunto é relativamente recente no Brasil, acho importante esclarecer certos pontos – e até mitos – sobre o trabalho realizado remotamente. Vamos a eles:
1. Home office não significa trabalho em casa
Apesar desta ser a tradução literal do termo, no Brasil ele define de forma genérica o trabalho que é realizado em espaço alternativo ao escritório da empresa. Este local pode ser – ou não – o escritório em casa. Uma pessoa pode trabalhar “home office” em cafés, hotéis, aeroportos, táxis, parques…ou em casa.
Os termos mais exatos para definir esta modalidade de trabalho são: trabalho remoto, teletrabalho, trabalho à distância, ou o que acredito ser o mais adequado, trabalho portátil.
2. Não é para todo mundo
Infelizmente nem todo profissional pode trabalhar home office.
Quem é empreendedor e quer permanecer com uma empresa enxuta ou somente testar a viabilidade de uma ideia, pode abrir sua empresa na garagem de casa e começar a trabalhar. Já quem é colaborador de uma empresa depende de uma série de fatores para ser candidato a este formato de trabalho.
Em primeiro lugar, a empresa onde ele trabalha deve possuir um programa que permita esta modalidade. Ou ter planos de implementar um piloto.
Depois, existe a restrição de atividades. Algumas tarefas exigem que o colaborador vá até o local de trabalho todos os dias da semana. Isso ocorre quando as ferramentas que ele utiliza para executar seu trabalho não podem ser retiradas da empresa (por não serem portáteis, serem perigosas ou sigilosas). Outro motivo é quando o trabalhador depende da interação exclusivamente presencial com outras pessoas, de dentro ou de fora da empresa, todos os dias da semana.
E, finalmente, existe a regra dos três perfis: ambiente de trabalho, família e colaborador devem possuir as características necessárias para que o teletrabalho seja realizado de forma adequada e producente. Um profissional que é movido a chefe, montou seu home office na cozinha ou não tem uma família colaborativa, por exemplo, terá dificuldade para trabalhar remotamente.
3. Home office não é um jeito fácil de ganhar muito trabalhando pouco
Quando alguém procura o termo “home office” nas ferramentas de busca, aparecem muitas ofertas de “trabalhe sem sair de casa”. São promessas de renda extra onde o candidato tem a possibilidade de receber valores atrativos trabalhando somente algumas horas do dia. Obviamente, há sempre uma taxa de inscrição envolvida no processo. Na maioria das vezes, estas ofertas não passam de “esquemas” onde a única pessoa que trabalha pouco e ganha muito é a pessoa que está vendendo a promessa.
Existem duas maneiras de efetivamente trabalhar em casa: como empreendedor/autônomo, ou como contratado de uma empresa. Se você pretende abrir uma empresa home based, ou trabalhar em casa como autônomo, prepare-se para muita dedicação. Quem é seu próprio chefe sabe muito bem que o expediente não acaba no final do dia e a semana muitas vezes não termina na sexta-feira.
Se você trabalha em casa para uma empresa, a chance é grande de que também passe a trabalhar mais do que no escritório tradicional, já que as horas antes perdidas no trânsito acabam sendo revertidas em mais produtividade. Além disso, no trabalho remoto não existem as pausas para o cafezinho ou as interrupções dos colegas: trabalha-se de forma mais contínua e, portanto, mais intensa.
4. Nem todo dia é dia de home office
Quem trabalha em home office não fica longe da empresa 100% do tempo. Na realidade, o mais comum em programas de teletrabalho é que o colaborador fique remoto em torno de dois a três dias na semana. E mesmo quem trabalha todos os dias no home office precisa comparecer em reuniões presenciais na empresa no mínimo a cada 15 dias.
5. Pijama e pantufa não combinam com home office
Trabalhar em home office exige uma grande dose de profissionalismo e esta atitude começa na hora de se vestir para trabalhar. Quem trabalha em casa e fica de pijama, ou sem camisa, acaba refletindo este desleixo na qualidade de suas tarefas. Se o hábito faz o monge, um traje não profissional pode contaminar a seriedade do trabalho e reduzir a credibilidade e até a auto-estima do colaborador. Esta insegurança pode acabar vindo à tona, principalmente na hora de falar com os clientes ao telefone. Em casos extremos, o comportamento relapso no home office pode levar até à depressão.
Isto não significa, claro, que seja necessário colocar terno e gravata todos os dias. O importante é trabalhar com uma roupa confortável, mas que transmita uma atitude profissional para si mesmo e para os outros. Inclusive preparando o colaborador para atender a uma eventual reunião de última hora por vídeo-conferência. Camisa pólo e jeans, por exemplo, são coringas. Maquiagem leve para as mulheres e barba aparada para os homens também ajudam na inspiração e na motivação.
6. O home office não é um mar de rosas…
Muita gente acha que se começar a trabalhar em home office vai poder dormir até as onze horas da manhã, passear no shopping quando bem entender, beber uma cervejinha com os amigos no meio da tarde. E trabalhar quando sobrar um tempinho.
Mas para funcionar com produtividade, o home office exige um grande auto controle e uma dose extra de disciplina. Disciplina para lidar com “tentações” como a geladeira e a TV a dez passos de distância, disciplina para saber a hora de começar e de terminar o expediente, disciplina para organizar o espaço de trabalho e para gerenciar o andamento de suas tarefas e não se perder nos prazos.
Além disso, trabalhar em casa pode gerar uma sensação de isolamento, problemas familiares e queda de concentração por conta de ruídos domésticos, distrações, demandas de filhos e cônjuges.
Felizmente, a maioria dos desafios do home office têm solução fácil e rápida. Nos próximos artigos vou receitar os principais remédios para as eventuais mazelas do trabalho remoto.
7. …mas é o melhor lugar do mundo para trabalhar
Apesar dos desafios, quem consegue administrar seu tempo e produzir com qualidade no home office acaba trabalhando melhor e aproveitando muito mais a vida. Com o trabalho remoto evitam-se as várias horas e o enorme stress causados pelo trânsito no trajeto entre casa e trabalho. O tempo que o colaborador ganha escapando dos congestionamentos pode ser utilizado para praticar esporte, acompanhar um filho no médico, relaxar, ou até mesmo adiantar as tarefas para garantir tempo livre em outro momento. Com a redução do stress no trânsito e a possibilidade de controlar a qualidade da própria alimentação, quem sai ganhando é a saúde do colaborador. Além disso, trabalhar em home office aumenta a motivação e reduz interrupções de colegas e reuniões desnecessárias, aumentando a produtividade. Bom para o colaborador, melhor ainda para a empresa que o emprega.
Muita coisa evoluiu desde que comecei a trabalhar home office e pesquisar sobre o assunto, há dez anos atrás. Porém, muitas questões ainda permanecem, causando duvidas, estranheza, polêmica e até preconceito. Por isso a importância de lançar uma luz sobre o tema. Se todos encararmos o trabalho remoto com a devida seriedade, em pouco tempo teremos uma situação similar a de países como EUA, Inglaterra e Índia, onde esta modalidade já faz parte do cotidiano e traz benefícios para milhões de empresas e trabalhadores.
Afinal, trabalho é algo que se faz, não um lugar para onde se vai.
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Abraços…
Wanessa R. Passos
Papo de Respeito
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